Mais ipês para a explosão anual de cores no Parque Ibirapuera!

O Parque Ibirapuera ganha mais ipês numa ação de plantio realizada pelo Parque Ibirapuera Conservação com o apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

Parque Ibirapuera, plantio de ipês por voluntários do Parque Ibirapuera Conservação., em 25/01/2017. Foto: Rodrigo Ferrara.

O ato de plantar uma árvore é uma aposta na vida, na sombra que dá conforto, nas flores que irradiam beleza. Quem planta quer ver a sua árvore crescer sadia e bela e se sente responsável pelo seu futuro e bem estar.

Talvez seja isso o que falta aos parques: o plantio de árvores feito em parceria entre a prefeitura e os usuários. Todos ganham. A prefeitura ganha a participação e a ajuda dos voluntários e estes aprendem a realizar o plantio, se dão conta do trabalho que requer e dos cuidados que as mudas precisam. Os primeiros compartilham a experiência; os últimos, além de aprender, valorizam o trabalho dos primeiros e se sentem atores – e não somente fruidores – da vida do parque.

Ainda que numa escala limitada, foi isso o que ocorreu no Parque Ibirapuera dia 25 de janeiro último, em meio a outras ações, que reuniram mais de 450 pessoas no mutirão organizado pelo Parque Ibirapuera Conservação, com o apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Um pequeno contingente desse batalhão de voluntários realizou o plantio de 14 árvores – ipês amarelos e roxos – nas imediações do Pavilhão das Culturas Brasileiras e da Marquise, onde se encontra a banca de jornal e revistas.

Parque Ibirapuera, equipe de jardinagem do parque descarregando a terra para o plantio, enquanto os coordenadores dão instruções aos voluntários, 25/01/2017. Foto: Rodrigo Ferrara.

Foi um verdadeiro trabalho de colaboração. As mudas foram fornecidas pela própria prefeitura, pelo Viveiro de Plantas Manequinho Lopes; os berços foram abertos pela equipe de jardinagem do parque em lugares estabelecidos pela própria administração do parque; e, enfim, os voluntários ajudaram na colocação das mudas já bastante grandes nos berços, no enchimento dos mesmos com terra e na regadura.

Parque Ibirapuera, vista da área do plantio com alguns “berços” já prontos, 25/01/2017. Foto: Felipe Nogueira Stracci e Luciana Pitombo.

Os ipês, além de serem espécies nativas brasileiras, acendem o entusiasmo dos frequentadores do Parque Ibirapuera no inverno tardio e na primavera. Primeiro, o ipê roxo, cujas flores em cachos começam a pipocar no parque já em julho. Depois, o ipê amarelo. Mas há também os ipês rosa e branco. Agora, outros catorze ipês farão parte dessa festa anual de cores e um grupo de usuários poderá se orgulhar de ter contribuído com ela.

Parque Ibirapuera, plantio de ipês por voluntários do Parque Ibirapuera Conservação., em 25/01/2017. Foto: Rodrigo Ferrara.

As catorze mudas vieram cumprir, também, uma função estabelecida pelo regulamento do parque: a de reposição – ou compensação – de árvores condenadas, que tinham sido suprimidas.

Não seria uma ótima ideia se, a cada plantio de novas árvores nos parques, a sociedade civil fosse envolvida? A participação do público não só promove uma interação saudável entre instituições e cidadãos, mas tem uma dimensão educativa: contribui para despertar o amor, o cuidado e a responsabilidade pelas coisas e pelos lugares de quem ajudou a criá-los.

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