Desconecte-se, tire os fones de ouvido, desligue o celular, silencie-se. Entre na mata, relaxe, esvazie os pensamentos, deixe as preocupações de lado, respire fundo, liberte-se, permita-se, experimente. Está na hora de se reconectar. Aprecie o que está ao seu redor, desperte seus sentidos.
Estamos acostumados a olhar para os lados, para o chão, mas não para cima. Olhe atentamente a vegetação, a copa das árvores, as belas flores. Em pouco tempo elas vão aparecer, é questão de treinar o olhar. Algumas são pequeninas, discretas, da cor da paisagem, outras são grandes, evidentes, de cores variadas, pintadas à mão. Ariscas, exibidas, vagarosas ou velozes, há de tudo na evolução. Seja qual for a hora, estarão vendo você, acompanhando seus passos, com pequeninos olhos ou com grandes íris amarelas. Observe quem o(a) observa.
Torne-se um ouvinte da natureza. Aprecie as diferentes vozes, tons, frequências, chamados, cantos que encantam. Agudos ou graves, notas simples ou complicadas, ampla variação. Defesa ou ataque, para o filhote ou para a fêmea, é essencial a vocalização. Não se sabe bem por que nos causa atração. Poemas, melodias, virou até canção! Ouça atentamente, aguce a audição. Feche os olhos por um momento, aproveite a imersão. Crie um elo, pois do fascínio nasce a ligação.
Pare, olhe e escute.
Um convite à conexão.