“Ah, mas não tinha lixeira por perto…”

“Ah, mas não tinha lixeira por perto…”

Essa é a desculpa mais comum de quem joga lixo no chão. Mas por que deveria haver lixeira por perto? Na maior parte dos parques naturais do mundo, um cartaz na entrada adverte: “Leve embora tudo o que trouxer consigo”. Isso também inclui, logicamente, o lixo. Trouxe uma garrafa pet de água? Leve embora – mesmo que vazia. Trouxe lanche embrulhado em papel, celofane, papel alumínio? Leve embora – mesmo sem o lanche. Lenço de papel? Leve embora – mesmo que usado.

Parque Ibirapuera, lixo esparramado no gramado…

Esse é um princípio básico da boa preservação dos parques e da natureza em geral. Evita a dispersão de materiais estranhos à natureza no meio ambiente, especialmente os não degradáveis, que, como um dos principais efeitos, podem ser ingeridos por animais silvestres e lhes causar problemas, se não a morte.

Essa mesma regra deveria valer para parques urbanos e praças arborizadas, pois eles também são um “pedaço” de natureza que contribui para o bem estar de todos, compartilhados com pássaros e pequenos animais.

Não seria bom se algumas regras úteis de comportamento para a preservação dos parques e respeito dos outros frequentadores fossem reunidas em uma cartilha? Em seguida, enumeramos quatro. Concorda com elas? O que acrescentaria?

  • Não abandone lixo no parque. Se não houver lixeiras, leve o lixo embora com você;
  •  Não arranque folhas de plantas e árvores;
  • Não grave seu nome, frases, corações, etc., nos troncos das árvores. A declaração de amor “bonitinha” feita com o canivete ou a ponta de uma caneta no tronco é, na verdade, uma declaração de desdém pela natureza, pois prejudica a árvore;
  • Quer ouvir música? Use fones de ouvido. Os outros não estão no parque para (e não são obrigados a) ouvir a sua música.

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