Capa do livro “Viveiro”.

O Viveiro Manequinho Lopes, no Parque do Ibirapuera, é um tema que desperta muitas paixões. Não é difícil entender por quê. Simbolicamente, ele é o lugar onde se trabalha para propagar a vida, as cores, a alegria. Da semente ao broto, da flor ao fruto e novamente à semente, ele expõe o ciclo da vida; e, na reprodução e no cuidado incessante das plantas, a promessa da beleza e do bem estar que elas criam.

Dentro de uma estufa de plantas, no Viveiro Manequinho Lopes.

Às vezes, essa paixão é tão grande que gera um hino de amor. É o caso do recém lançado livro Viveiro, de Cecília Monte Alegre. O Manequinho Lopes se tornou nos anos um refúgio para ela e para o seu filho ainda pequeno, vizinhos do Parque Ibirapuera, que passavam horas a fio desenhando nas estufas e debaixo das árvores e aprendendo com os seus jardineiros e funcionários. Os dois se tornaram tão assíduos do viveiro quanto os pássaros e as abelhas que lá vão para se alimentar e disseminar os pólens para que as plantas se propaguem.

Bem-te-vi, ilustração para o livro “Viveiro”, de Cecília Monte Alegre.

Pois bem, como no caso dos pássaros e das abelhas, essa assiduidade também deu um fruto: um livro encantador, que descreve o viveiro em imagens e palavras do ponto de vista de um menino, que ali se encanta, se diverte e aprende, interagindo com os jardineiros e observando as aves. E nós aprendemos com ele esse amor por um lugar tão precioso.

Outra ilustração do livro “Viveiro”, de Cecília Monte Alegre.

Viveiro
Texto e ilustrações de Cecília Monte Alegre
Editora Estufa de Livros
www.estufadelivros.com.br

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