Onde senão no Ibirapuera o paulistano pode tomar sol, curtir o verde e socializar próximo ao fusuê da cidade. A cada dia que passa mais desejamos que o Ibirapuera se multiplique, que os parques consigam captar receita através de doações para que o dinheiro do povo vá para o fomento de novos parques e não para a manutenção daqueles com potencial de captação junto a sociedade civil.
Imagine como seria sua vida se tivesse um pequeno parque a 500-800m de distância da sua casa. Seria quase como ter sua própria praia. Em Munique na Alemanha o Englischer Garten é como o Ibirapuera daqui, mas há muito pequenos oásis pela cidade. A prefeitura tem trabalhando para isto, hoje são mais de 100 parque, mas queremos mais! Mais praças, mais verde e calçadas maiores = mais espaço público de qualidade.
Podemos multiplicar as áreas verdes de São Paulo. O primeiro passo é você acreditar possível e deixar o conceito antigo que tudo no Brasil é difícil. Sempre que possível devemos incentivar o governo/prefeitura a seguir comprando e desapropriando terrenos “oportunos” e fomentar área pública de qualidade. Queremos multiplicar o verde onde precisa, permeabilizar a cidade com o plantio de árvores. Assim, o entorno valoriza, a qualidade de vida aumenta e com o retorno do IPTU a prefeitura amortiza o investimento feito.
Se o município multiplicar os parques e praças, como fará para mantê-los depois? A solução está na sociedade civil que aos poucos se organiza e mostra seu potencial para adotar ou doar para organizações não governamentais cuidarem destas áreas. No Central Park de Nova Iorque, mais de 70% do orçamento vem de doações para a fundação (independente da prefeitura) cuidar do parque. A boa administração da fundação é aquela que consegue trazer verba para o parque e aplicar na renovação e manutenção do verde. Assim, acreditamos, sobrará recursos para a prefeitura criar novos parques.