Sua ajuda e participação faz para dar continuidade na despoluição do córrego e lago
Não é de hoje que a poluição e mal cheiro do córrego do sapateiro e lago do Ibirapuera incomodam os usuários. Seguir cuidando e tratar dos rios e parque tem que estar em nossa lista de prioridades. Nós da ONG Parque Ibirapuera Conservação, acreditamos que com sua ajuda e engajamento organizado da sociedade civil, podemos ajudar a prefeitura a mudar isto.
Se você e usuário, morador, empresário, ambientalista ou simplesmente que nos ajudar a cuidar do lago e córrego do sapateiro, por favor, escreva para meioambiente@parqueibirapuera.org. Vamos organizando ainda este ano um encontro de todos interessados em ajudar a melhorar gradual e consistentemente o estado deste córrego que termina no parque.
Vide abaixo trechos reportagem de Marina Viveiros na Folha sobre o Córrego ha 10 anos, e comente no final sobre o que mudou e como você acredita poder nos ajudar a fazer a diferença.
Reportagem Folha de S. Paulo de 2004
Prefeitura de SP identifica 144 poluidores do Ibirapuera, Mariana Viveiros
Ligações irregulares:
“Depois de vistoriar metade dos 7.000 imóveis que prevê inspecionar até o fim do ano, em busca da origem do esgoto que polui os lagos do parque Ibirapuera (zona sul), a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do município (SVMA) descobriu que 12% das cerca de 1.200 ligações fiscalizadas são irregulares (uma ligação pode atender a mais de um imóvel, no caso de prédios por exemplo).” – Reportagem Folha S. Paulo 07/2004
Mobilização para identificação das ligações clandestinas:
Segundo José Eduardo Siqueira, diretor técnico da Agência de Bacia do Alto Tietê, contratada pelo município para “caçar” os clandestinos, um dos possíveis motivos para as irregularidades na região são as obras constantes no subsolo, que afetam a rede. – Reportagem Folha S. Paulo 07/2004
A fiscalização cabe às subprefeituras, mas nossa ONG Parque Ibirapuera Conservação está interessada em ajudar e busca seu envolvimento.
Embora a SVMA não dê uma estimativa do volume de esgoto clandestino que vai terminar no parque Ibirapuera, ele pode chegar, em uma estimativa conservadora, a pouco mais de 69 mil litros por dia. Isso se cada ligação irregular representasse um domicílio padrão da Sabesp, que tem quatro moradores e consome 480 litros de água por dia. A realidade, no entanto, deve ser bem pior. – Reportagem Folha S. Paulo 07/2004
Siqueira afirma ter verificado que alguns dos clandestinos são grandes geradores, como edifícios residenciais ou comerciais. Ele diz esperar que o percentual de clandestinos aumente até a conclusão das vistorias.
Os resultados parciais do trabalho devem ser divulgados em detalhes até o fim deste mês, quando a SVMA pretende anunciar também um convênio com a Sabesp para atacar o problema, afirma o titular da pasta, Adriano Diogo.