Acontecerá no sábado, dia 14 de dezembro, às 11h o lançamento do catálogo do 33° Panorama da Arte Brasileira na livraria Calil que fica na Rua Barão de Itapetininga, 88 – 9° andar, conj. 917, Centro – São Paulo.
Sede do MAM São Paulo é tema do 33º Panorama da Arte Brasileira, que ocupa o museu e se estende para o centro da cidade.
Com o título P33: Formas únicas da continuidade no espaço, esta nova edição da mostra, em cartaz até 15 de dezembro, lança olhar para o próprio museu, sua missão e seu histórico, com obras e projetos de 32 convidados, escolhidos pela curadora Lisette Lagnado e pela curadora-adjunta Ana Maria Maia. Pela primeira vez em 33 edições do Panorama, grupo selecionado integra a participação de arquitetos. Imagine o Museu de Arte Moderna de São Paulo como um híbrido estrutural dele próprio com os MAMs do Rio e da Bahia. Ou o prédio sendo transportado da marquise de Oscar Niemeyer para um corredor suspenso de três quilômetros de extensão sobre o parque Ibirapuera. Ou, quem sabe, migrando de volta ao centro da cidade, seu endereço entre 1949 e 1958. Esses e outros quatro projetos idealizados por escritórios de arquitetura são variações sobre um mesmo desafio, lançado pelo 33º Panorama da Arte Brasileira: uma nova sede para o MAM São Paulo.
Batizada de P33: Formas únicas da continuidade no espaço – numa referência à escultura futurista homônima de Umberto Boccioni, que já integrou o acervo do MAM e atualmente pertence ao MAC –USP, a nova edição da tradicional mostra bienal propõe uma reflexão própria ao campo da utopia, já que, na prática, o MAM não está buscando uma nova sede.
Além dos arquitetos, que, pela primeira vez, participam de um Panorama, a curadora Lisette Lagnado selecionou artistas brasileiros e estrangeiros, que apresentam obras novas ou antigas (sendo cerca de 50% delas comissionadas), sempre correlacionadas ao debate proposto pela exposição. A lista reúne um total de 32 convidados, fruto das pesquisas de Lagnado e da curadora-adjunta Ana Maria Maia em São Paulo, Recife, Rio, Belo Horizonte e Salvador, guiadas pelos núcleos modernistas no Brasil, e também em San José (Costa Rica) e em Montevidéo (Uruguai). Essas escolhas ativam o caráter “retroprospectivo” da exposição, uma vez que há trabalhos que trazem documentos e obras do passado e outros que conjecturam uma dimensão projetiva